quinta-feira, 8 de julho de 2010

Eu respiro o perfume do lírio do campo,
que já não sustenta mais de angústia,
sagram as lagrimas que caem...
suspira a saudade que vare as lembranças,
quero cair... quero me jogar ao longe onde nada mais me acolhera
quero derramar sozinha minhas lagrimas
como o lírio, quero me isolar...
mesmo que eu sangre até a sublime morte...
quero deitar-me sobre a terra
e observar a beleza de estar vulnerável e sozinha
ser absorvida para seu interior
ser parte da sua essência
é tudo que quero e penso em sentir
em meus mais profundos momentos de desespero
quando minha alma exala o som da morte
ao mesmo implícita o desejo de estar permeando a beleza vivida aos antepassados
um desejo que arde... que anseia a interromper esse sentimento
mas que não tem forças para lutar a isso...
a esperança que resta não basta...
liga-se a mim por apenas um trêmulo fio
que a qualquer momento, assim como minha vida, poderá se romper.

2 comentários:

  1. Muito lindo o post !!!

    Sembre sombrios e soturnos sem deixar de ter o lado romântico hauahauahu ADORO !!

    ResponderExcluir
  2. obrigadaa por esta acompanhando meu blogger :)
    e os poemas sempre serão desse tipo
    com certeza vai adorar os proximos que estão para ser postado :)

    ResponderExcluir