segunda-feira, 26 de julho de 2010

Lágrimas depressivas

É assim todo o dia
O sol clareia brando
A lua suaviza meu pranto
Medito sobre minha vida vazia

Lágrimas de suplício
Lágrimas geladas...
Lágrimas desperdiçadas...
Tentando aliviar meu martírio

E eu odeio tudo isso
Odeio sentir essa tortura
Ser seguida por essa amargura
Até já tentei suicídio

Minha lamúria
Meu terror que queima minha alma
Minha mortificação que não me deixa ter calma
Minha eterna fúria

Lágrimas...
Lágrimas de dor
Lágrimas sem amor
Mágoas...

Tentei me afogar
Nessa lamentação inútil
Nesse lamento fútil
Na bruma que disfarça o mar

Mas isso não me protegeu
Só me trouxe mais aflição
Só trouxe minha crucificação
Mas isso não me abateu

Pois, assim como eu
Nesse mundo profano
Sufocado nesse desejo insano
Muita gente morreu...

Nessa imortal depressão

domingo, 11 de julho de 2010

Vida,
Tediosa existência,
Incessante movimentação,
Eterna dúvida,
Maior dos mistérios

O que senão o sono,
O inibidor dos sentidos,
Para nos desprender daqui,
Oh, sofrido mundo!
O sono é a morte dos que ainda vivem

Para os que dele retornam,
Resta apenas serem tolos
E procurarem a felicidade
Ou serem sábios
E procurarem evitar a dor
Ciclo vicioso, degradante, tedioso

O que senão o sono eterno,
O finalizador dos sentidos,
Para nos tirar daqui,
Oh, sofrido mundo!
A morte é o sono dos que não vivem

Os que para ela foram,
Aqui não mais retornarão
Resta-lhes o nada,
Fazer nada,
Não serem, pois nada são
Nada é!
Não há ciclo
Apenas a degradação completa

Insistentes,
As artes preencherão o vazio de tuas almas
Pobres almas...
Destroçadas pela vida
O sono,
O analgésico para a dor da vida

sexta-feira, 9 de julho de 2010


Tudo voltou ao normal,
Novamente a tristeza que antes disfarçava
Agora se expulsa de meu ser, abalada
Como posso Ter todo esse mal?
Esse mal de fixar meu pensamento em uma só coisa
Em uma só lembrança, em uma só pessoa
Estou morrendo pouco a pouco...Quero gritar!
E essa dor incessante de meu peito retirar,
Dor que está despedaçando meu coração.
Estou me perdendo novamente
Na melancolia e na escuridão de minha mente
Onde só existe arrependimento e vontade
Vontade de te pedir perdão e te ver feliz
E arrependimento de Ter feito o que fiz
Mas, te ver feliz seria com sua outra metade
Não eu... Não quero lágrimas ao meu peito
E sim um sorriso direito.
Por mais que eu tenha certeza
De que nunca mais terei ao meu lado sua beleza
Ainda teimo em continuar nessa eterna tristeza
Ferindo-me neste amor roubado,
Desse Sentimento calado.

quinta-feira, 8 de julho de 2010

Olhei ao meu redor e tudo é perfeito
A chuva era perfeita,
O sol era perfeito,
Minha mente já foi perfeita,
Se não fosse a maldição.
Andar na rua era perfeito,
Meu riso era perfeito,
A noite era perfeita,
Os olhares eram perfeitos,
Se não fosse a maldição
O dia poderia ser perfeito,
Os sons eram perfeitos,
A terra era perfeita,
Se não fosse aquela maldita maldição.
A mentira é perfeita,
A verdade imperfeita,
A tristeza é perfeita,
Alegria imperfeita,
E a infame maldição,
Querer era perfeito,
Nunca ter, imperfeição
Maldição
Humano é o maldito
Gente, maldição
Se eu fosse formiga perfeição
Eu sou humana maldição.
No vazio de toda noite
Me sinto tão livre, tão liberta
Não preciso mais daquela foice
Agora estou com a mente aberta.

A lua em silêncio me observa
A brisa leve toca meu rosto
Esse é o paraíso que me reserva
A parte de minha vida que tenho gosto.

É nesse maravilhoso momento do dia
Que desperto meu ser escondido
Me livro de toda melancolia
E me entrego ao sentimento proibido.

Quando o dia volta a raiar
Começo de novo a ver rostos
Rostos que gostam de enganar
Com suas falsidades e injúrias que dão desgosto.

Por isso prefiro a noite perambular
Pois assim não haverão rostos com os quais odiar
.
Eu respiro o perfume do lírio do campo,
que já não sustenta mais de angústia,
sagram as lagrimas que caem...
suspira a saudade que vare as lembranças,
quero cair... quero me jogar ao longe onde nada mais me acolhera
quero derramar sozinha minhas lagrimas
como o lírio, quero me isolar...
mesmo que eu sangre até a sublime morte...
quero deitar-me sobre a terra
e observar a beleza de estar vulnerável e sozinha
ser absorvida para seu interior
ser parte da sua essência
é tudo que quero e penso em sentir
em meus mais profundos momentos de desespero
quando minha alma exala o som da morte
ao mesmo implícita o desejo de estar permeando a beleza vivida aos antepassados
um desejo que arde... que anseia a interromper esse sentimento
mas que não tem forças para lutar a isso...
a esperança que resta não basta...
liga-se a mim por apenas um trêmulo fio
que a qualquer momento, assim como minha vida, poderá se romper.

segunda-feira, 5 de julho de 2010


Doçura de um anjo,
Mas porem perdido entre suas próprias asas,
Não consigo distinguir o que é real,
Perdido na doçura de um encanto.
Arrepio-me ao sentir um estranho sopro em meu pescoço.
Mas me surpreendo muito na curiosidade que mostra o meu corpo.
Presa nesta tortura de uma razão,
Vencida pelos meus próprios desejos,
Presa entre a doçura e amargura,
Entre o ódio e o amor,
Presa entre sorrisos e lagrimas,
amarrada por corações, que não me deixam em paz,
Que vá embora à saudade que me domina,
Que isso vá embora encontrar seu destino,
E que a felicidade venha mais uma vez tentar iluminar meu caminho,
Que venha me mostrar a paz que vejo em meus sonhos,
Estou perdida nas caricias de um anjo,
Surpreendo-me no desejo que mostra o meu corpo
Quando sinto o calor de seus lábios em meu pescoço
Perco-me em suas caricias e me entrego a loucura de um desejo,
Sinto em meu corpo a tortura do meu subconsciente,
Amarrada aos braços de um anjo,
Entrego-me a loucura de meus desejos
E que se vá as razões que ficam a me dominar,
Estou presa na doçura de um anjo.

sábado, 3 de julho de 2010


Minhas mãos não podem mais te ter,
Não consigo mais sentir aquela alegria,
Que um dia você me proporcionou,
Minha vida não foi mais como era antes,
Sem você aqui em meus braços,
Por mais que eu queira ter você aqui comigo
E assim poder cuidar de ti,
e lhe tirar desta vida aflita,
Sei que á muitos perigos que te rodeiam!
Seja compreensivo comigo,
Não a um alguém que lhe desejas mais do que eu,
Queria tanto que volta-se aqui para meus braços,
Quero muito lhe ter novamente,
Será que a vida será tão ingrata assim comigo?
Você é quem eu mais desejo,
Minha jóia mais valiosa,
Como quero que posso voltar para mim novamente,
Não esqueça de mim, não me abandone neste imenso labirinto,
Tenho medo das trevas me consumir,
Só você pode me curar,
Proteger-me,
Este seu leito de alegria é o que mais me inveja,
Tendo você em mim,
Não serei engolida pelo medo,
Minhas estranhas não suportam esta dor de ter lhe perdido,
Você é a única cura,
Você me ajudará,
Não espere acabar o tempo,
Ajude-me,
Estou tendo à prova que não conseguirei seguir muito a diante sem você!

quinta-feira, 1 de julho de 2010

Lagrimas

É assim todos os dias, o sol clareia brando, a lua suaviza meu pranto, medito sobre minha vida vazia.
Lagrimas de suplicio, lagrimas geladas...
Lagrimas desperdiçadas, apenas tentando aliar meu martírio
Eu odeio tudo isso, odeio estar nesta tortura, estou sendo seguida por essa amargura, cheguei no ponto de até tentar suicídio!
Esse terror que queima minha alma, minha mortificação que não me deixa ter calma, dentro de mim esta uma eterna fúria!
Lagrimas, lagrimas e lagrimas, lagrimas de dor, e sem amor, magoas que me rodeiam e não me deixam ficar em paz
Tentei me afogar nessa lamentação inútil, nesse lamento fútil, na bruma que disfarça o mar
Mas isso não me protege, só me trouxe mais aflição, e minha crucificação, mas isso não me abateu
Pois assim como eu nesse mundo profano, sufocado nesse desejo insano
Muita gente já morreu, nessa imortal depressão!